Diz à lenda que o longboard começou no Brasil, na
“Pracinha do Skate”, no bairro Paulistano do Sumaré por volta
de 79. Esta novidade foi trazida pelo skater local da área, o “Tchap-Tchura”,
em sua bagagem, depois de uma ida aos States. Não tem como definir
se isto é verdade ou mentira, assim como apontar quem foi o primeiro a dropar
as ladeiras de qualquer lugar do país com uma gunzeira, superior a 36
polegadas, já que os boards da época não ultrapassavam 28 polegadas. Certeza ou
não, o importante é ter a noção de que o long aportou em terras tupiniquins,
com o objetivo de dar uma nova dimensão ao skateboard. Andar com o único e
exclusivo prazer de dropar uma lomba e literalmente surfar sem o compromisso,
ou seja, divertir-se ao máximo.
O termo surfar pode parecer meio
forçado, mas o estilo clássico do longboard, assemelha-se ao ato de surfar com
uma prancha de long. A principal semelhança é o próprio estilo das manobras,
porque tanto dentro da água como no asfalto, o mais importante é trabalhar toda
a extensão dodeck, andando sobre ele literalmente. A manobra mais famosa
dos dois estilos é o hang-ten, que consiste em posicionar-se com os
dois pés no nose. Este classic style faz parte da história
tanto do skateboard quanto do surfboard. Indiferente se é long ou short, esta
manobra atravessou décadas, sendo um símbolo de radicalidade. Os dois pés
juntos no nose eram radicais, num tempo que esta palavra não era desperdiçada
com qualquer bobagem, como hoje em dia, em que todos os esportes são radicais (fuck!).
+ História
Se haviam longboards eu não sei, mas que a capital mineira (BH) viveu seu auge nos dias 16 e 17 de setembro de 78, isso é fato. Neste fim de semana aconteceu o “Skate Yankee-Lual”, campeonato de ladeira que tinha speed, rampa, estilo livre e slalon. Foram cerca de 402 inscritos e um público estimado de mais de 18 mil pessoas. A confirmação de que se havia algum long, isso eu não encontrei em lugar nenhum para confirmar, mas ficou registrado na memória de quem vivenciou aqueles dias.
Se haviam longboards eu não sei, mas que a capital mineira (BH) viveu seu auge nos dias 16 e 17 de setembro de 78, isso é fato. Neste fim de semana aconteceu o “Skate Yankee-Lual”, campeonato de ladeira que tinha speed, rampa, estilo livre e slalon. Foram cerca de 402 inscritos e um público estimado de mais de 18 mil pessoas. A confirmação de que se havia algum long, isso eu não encontrei em lugar nenhum para confirmar, mas ficou registrado na memória de quem vivenciou aqueles dias.
Longboard é skateboard, só que maior?
Teoricamente sim. Mas, o material para a sua fabricação muitas vezes é diferente: shape, rodas e trucks, não se diferem apenas no tamanho. Muitas vezes as rodas e eixos também são bastante incomuns em relação àquelas usados nos skates de street. Materiais empregados com durezas diferenciadas, eixos que fazem mais curvas (devidos ao sistema de amortecedor), rodas bem moles. Não é de hoje que o long invade as pistas e mesmo o street, deixando de lado o estilo clássico. Mas, como skate é evolução, é natural que os longboarders queiram mandar manobras de skateboard, como flips e slides. Tudo é skate!
Teoricamente sim. Mas, o material para a sua fabricação muitas vezes é diferente: shape, rodas e trucks, não se diferem apenas no tamanho. Muitas vezes as rodas e eixos também são bastante incomuns em relação àquelas usados nos skates de street. Materiais empregados com durezas diferenciadas, eixos que fazem mais curvas (devidos ao sistema de amortecedor), rodas bem moles. Não é de hoje que o long invade as pistas e mesmo o street, deixando de lado o estilo clássico. Mas, como skate é evolução, é natural que os longboarders queiram mandar manobras de skateboard, como flips e slides. Tudo é skate!
Retomada
Na segunda metade da década passada, o long começava a dar sinais de vida, impulsionado principalmente pela galera das antigas e pelos surfers de plantão. Tanto que no ano 1998, a marca de tênis Redley, lançou um champ em Alphaville-SP, dando início à ressurreição do longboard, só que com uma nova dimensão e interesse.
O deck
No início dos anos 80, quase todos os decks eram artesanais. Até as portas transformavam-se em longs. Só na metade da década é que a Urgh! e a VicForner, aventuraram-se na confecção de decks para longboard. Hoje são inúmeras marcas que produzem aqui no Brasil, inclusive uma marca americana, chamada Gravity. Esta licenciou seus longs para serem fabricados no Brasil, sob a direção do Sérgio“Yuppie”. Os decks são sempre superiores a 40 polegadas, mas existem mini-longs e fun boards, que são decks menores e mais fáceis de mandar manobras de skate. Eixos largos, rodas grandes e macias: assim tem que ser o long.
Na segunda metade da década passada, o long começava a dar sinais de vida, impulsionado principalmente pela galera das antigas e pelos surfers de plantão. Tanto que no ano 1998, a marca de tênis Redley, lançou um champ em Alphaville-SP, dando início à ressurreição do longboard, só que com uma nova dimensão e interesse.
O deck
No início dos anos 80, quase todos os decks eram artesanais. Até as portas transformavam-se em longs. Só na metade da década é que a Urgh! e a VicForner, aventuraram-se na confecção de decks para longboard. Hoje são inúmeras marcas que produzem aqui no Brasil, inclusive uma marca americana, chamada Gravity. Esta licenciou seus longs para serem fabricados no Brasil, sob a direção do Sérgio“Yuppie”. Os decks são sempre superiores a 40 polegadas, mas existem mini-longs e fun boards, que são decks menores e mais fáceis de mandar manobras de skate. Eixos largos, rodas grandes e macias: assim tem que ser o long.
Long 70’s
O long teve seu grande impulso na primeira retomada do skateboard na América, por volta de 1975/76, antes da explosão das skateparks (76 a 79). Nessa época, sentir a sensação de vento na cara era a melhor coisa, puro surfstyle! Além das grandes ladeiras da costa oeste norte-americana, os reservatórios de água também eram uma ótima pedida para dropar e subir pelas paredes, sempre noclassic style.
O long teve seu grande impulso na primeira retomada do skateboard na América, por volta de 1975/76, antes da explosão das skateparks (76 a 79). Nessa época, sentir a sensação de vento na cara era a melhor coisa, puro surfstyle! Além das grandes ladeiras da costa oeste norte-americana, os reservatórios de água também eram uma ótima pedida para dropar e subir pelas paredes, sempre noclassic style.
Primeiros passos
Praticar em inclinações suaves e de preferência em ruas largas, para poder andar em zig-zag, cavado próximo às calçadas. Depois é pegar o jeito de andar sob o board, mudar as bases, sempre em sentido de "S", e aí por diante, evoluindo e divertindo muito. Estas são as regras para se tornar umlongrider.
Praticar em inclinações suaves e de preferência em ruas largas, para poder andar em zig-zag, cavado próximo às calçadas. Depois é pegar o jeito de andar sob o board, mudar as bases, sempre em sentido de "S", e aí por diante, evoluindo e divertindo muito. Estas são as regras para se tornar umlongrider.
Drop eternos
Andar de long é sentir o vento na cara, é estar despreocupado, querendo apenas curtir, Desencanado de qualquer modismo ou manobra. Andar de long é surfar no asfalto, nas paredes. Andar de long é relax puro. Na veia!
Andar de long é sentir o vento na cara, é estar despreocupado, querendo apenas curtir, Desencanado de qualquer modismo ou manobra. Andar de long é surfar no asfalto, nas paredes. Andar de long é relax puro. Na veia!
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Esta foi mais uma matéria que contou
a colaboração especial de Marcos “ET”. Gostaria de agradecê-lo por compartilhar
mais este interessante texto, que com certeza agradará vários leitores. Fique
ligado, pois em breve haverá mais matérias para toda a galera que curte descer
uma ladeira com seu skate! Aguardem!
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